O flúor tem um papel fundamental na prevenção e controle da cárie dentária, mas se utilizado de forma inadequada pode causar uma intoxicação que chamamos de fluorose dentária.
A fluorose é considerada um distúrbio ou defeito na formação do esmalte do dente, causada pela exposição prolongada a altas concentrações de flúor durante o período de formação e desenvolvimento dentário.
Na grande maioria dos casos os efeitos da fluorose só são observados na dentição permanente. Muitas crianças mesmo não apresentando cáries em seus dentinhos de leite, quando começam a trocar a dentição, apresentam seus dentes permanentes manchados por ingestão excessiva de produtos fluoretados.
Clinicamente podemos observar desde finas linhas esbranquiçadas na superfície do esmalte, até situações onde toda a superfície é atingida. Essa variação clínica dependerá do tempo e da duração da exposição da criança ao flúor, da resposta individual, do peso, de fatores nutricionais e do crescimento ósseo de cada indivíduo.
O fator de risco mais importante para a fluorose dentária é a quantidade de flúor ingerida durante o período de formação dos dentes.
Considerando-se a dificuldade que crianças pequenas possuem para cuspir é de máxima importância que a escovação seja sempre supervisionada por um adulto.
A porção a ser colocada na escova deve ser pequena: